ELEIÇÃO SALVADOR: Zé Trindade e Lula, ‘Quem sabe faz a hora, não espera acontecer’.

Foto: Reprodução / Rede Social

A eleição de 2024 deverá acontecer no início do mês de outubro. Até lá, ainda faltam exatamente 15 meses, ou seja, um ano e três meses para o pleito.

Nesse sentido, os políticos costumam afirmar que ainda é muito cedo para pensar e fazer alguma ação em favor da disputa política.

Bem verdade que é cedo, e ainda há muita coisa para acontecer, contudo uma coisa tem pouca relação com a outra.

Quem quer colher milho no período junino, sabe que é preciso plantar ainda no mês de março, porque do plantio até a colheita sabe-se que o processo de espera são três meses, ou seja, existe uma programação natural, e não há como mudar isso.

Qual o tempo necessário para construir uma candidatura competitiva? Todos as candidaturas possuem o mesmo tempo de construção? Qual a relação do tempo ( período) e trabalho (organização/processo de escolha/ formação de grupo)?

Quem participa ou já participou de um processo eleitoral sabe muito bem, que um processo eleitoral tem prazo jurídico estabelecido pela justiça eleitoral. Assim sendo, o início da campanha, o registro de candidatura, o prazo para filiação partidária, de domicílio eleitoral, em fim, tudo tem prazos e regras.

Uma coisa é certa, os candidatos e seus staff tem que pensar, planejar, organizar com muita antecedência. A construção de uma candidatura não é uma relação de “causalidade”, até porque, um processo eleitoral envolve muita coisa. O que está em jogo é muito dinheiro, tempo de trabalho, muita gente envolvida e suas espectativas, sonhos, e bem-estar de toda uma sociedade.

Na canção Caminhando de Geraldo Vandré, uma estrofe é bem significativa,

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Carlos Correia – Bacharel em História e Mercadólogo

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