O governo Lula começou a esvaziar o escritório do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) no Rio de Janeiro criado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro logo no início de seu governo.
Desde 9 de janeiro, um dia após as invasões golpistas às sedes dos Três Poderes em Brasília, o Palácio do Planalto dispensou ao menos 51 militares que trabalhavam no escritório fluminense do GSI. A informação é do Metrópoles.
O escritório foi montado por Bolsonaro em janeiro de 2019, com 27 militares, a princípio. A justificativa do ex-presidente era ter uma estrutura de segurança pronta quando fosse ao Rio, seu reduto político.
Em julho de 2019, o ministro-chefe do GSI de Bolsonaro, general Augusto Heleno, autorizou previamente despesas com diárias e passagens de servidores do gabinete na capital fluminense.
A medida facilitava gastos de servidores em casos de viagens de “escalão avançado”, presidenciais ou equipes de segurança dos familiares do então presidente da República.
A coluna questionou a assessoria de comunicação de Lula se o escritório do GSI no Rio será fechado de vez, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto.