O município de Souto Soares ao longo de 8 anos passou por enormes transformações. Quer seja na sua infraestrutura, assim como nas composições político-partidária.
É importante compreender que as transformações na infraestrutura só aconteceram por conta das mudanças na política-partidária. O que seria isso? Queremos dizer que os grupos políticos antagônicos começaram a conversar, e a pensar a cidade, ou seja, o interesse público ficou acima do privado, ou convergiram.
Acontece que o grupo que atualmente governa a cidade passou por mutações, escolhas erradas no passado refletiram na disputa eleitoral do presente, e por consequência, na atual gestão quem possui a caneta, não faz a política dos bastidores.
Isso não significa dizer desleixo, na realidade é que falta traquejo, desenvoltura, e VERDADE.
É importante esclarecer, que chamamos de política de bastidores àquele jeito de conversar com todos, de destruir muros, e construir pontes, e ser sempre solícito com os antagônicos. Na linguagem popular em saber realizar os “ajeitos“.
Essa política de bastidores é o que constrói o perfil do político, que abre espaços para composições, seja para gestar, seja para organização dos grupos políticos.
É importante compreender que quem constrói sua oposição será sempre você mesmo. A todos que você rejeita está ao seu lado, que você não quer conversar politicamente, automaticamente será sua oposição.
Isso esclarecido, fica evidente que o doutor será diferente do professor. O professor começou no início conversando, dialogando, porque como não tinha dinheiro, sua “arma” política era o diálogo.
Acontece que ao chegar ao poder, e encontrar staffs ou “puxa-sacos” que fizessem esse serviço, o professor inicialmente foi para o comodismo, e consequentemente para vaidade.
Assim foram os últimos 8 anos, o doutor fez a política dos bastidores, algumas vezes controlando os puxa-sacos, outras vezes edificando pontes e destruindo muros, e desfazendo a vaidade do professor.
Por tudo isso, e mais algumas coisas, nós entendemos que em todos os aspectos, o doutor será diferente do professor.
Obviamente haverá erros, também no início o professor vai querer influenciar, vai tentar encaixar seus puxa-sacos em cargos estratégicos. Se conhecemos o doutor inicialmente acatará, irá conduzir com muita tranquilidade.
A transferência de cargo oficialmente acontece em janeiro, politicamente não. A transferência política demora tempo e exige habilidade. Requer maestria, requer frieza e cálculo, e muito trabalho.
Ainda assim na virada do primeiro ano, ou seja, 2025/2026, o doutor irá virar a chave e implantar sua digital na administração e condução política.
É sine qua non que o doutor sofrerá pressão, os puxa-sacos inicialmente tentará fazer a tarefa de terceirização da governabilidade, ainda haverá aqueles que inicialmente era contra a candidatura do doutor, mas que tornaram-se nos perfeitos puxa-sacos.
Esses pormenores fazem parte de qualquer ambiente político, mas o que queremos antecipar aos aventureiros que esperam um governo de subserviência, uma cópia do atual, podem “tirar o cavalo da chuva“.
Enxergamos uma gestão mais responsável, mais previsibilidade, já politicamente será possível que em 2026 exista algumas rupturas, no entanto podemos acreditar que o doutor será de fato, e de verdade (sem vaidade), em um líder regional da Chapada Diamantina. Logo, o doutor será diferente do professor.