O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, disse nesta terça-feira (7) que está especialmente preocupado com áreas da Turquia e da Síria de onde nenhuma informação havia surgido após o terremoto.
“Estamos especialmente preocupados com as áreas em que ainda não temos informações. O mapeamento de danos é uma maneira de entender onde precisamos focar nossa atenção”, disse Adhanom.
Mais de 45 países, além de organismos internacionais como a própria OMS, enviaram ajuda humanitária ou equipes de resgate para ajudar na busca por sobreviventes na Turquia e na Síria.
O que se sabe sobre o terremoto
O terremoto ocorreu na madrugada de segunda-feira (6) no povoado de Kahramanmaras, no sudoeste da Turquia, bem perto da fronteira com a Síria.
O tremor durou cerca de um minuto e meio e teve um raio de alcance do tremor foi de 250 quilômetros – e, portanto, foi fortemente sentido em centenas de municípios e cidades dos dois países.
O epicentro ocorreu a 10 quilômetros da superfícies – esta é uma profundidade considerada baixa e pode explicar, em parte, o tamanho da destruição provocada.
O tremor também foi sentido em Israel, Chipre e no Líbano.
Segundo o último balanço do governo turco, 3,419 pessoas morreram na Turquia.
Na Síria, foram 1.612 mortos, segundo levantamento do governo e da ONU.
Mais de 10 mil pessoas ficaram feridas, e milhares ainda estão desaparecidas.
Até a última atualização desta reportagem, mais de 50 réplicas foram registradas.
Por: G1