Antes de tudo nos cabe compreender o que é autonomia do Banco Central? Porque o presidente eleito não pode interferir na taxa de juros no país? A autonomia do Banco Central consiste em dar à autoridade monetária de um país a liberdade, e autoridade máxima e única em definir o rumo da política monetária sem interferência de outros órgãos ou poderes do Estado.
A política monetária se refere em manter a inflação sob controle para preservar o poder de compra da moeda nacional.
Assim sendo, cabe perceber que o governo Bolsonaro acabou em 31 de dezembro de 2022, contudo o ex-presidente deixou um cavalo de tróia armado em Brasília contra o sucessor: o economista Roberto Campos Neto, é muito importante gravar esse nome. O indicado pelo i Paulo Guedes, que levou ao país 33 milhões de brasileiros com fome e nada menos que 15 milhões de desempregados, além de assegurar o país no ranking das nações mais desiguais do planeta (Fundação Perseu Abramo).
O Banco Central, comandado pelo ex-funcionário do Santander, Roberto Campos Neto, defende uma taxa de juros que é um atentado contra o povo brasileiro, e sob o falso pretexto de segurar a inflação. Será que é verdade? A única função da taxa de juros neste patamar é impedir o crescimento do país, e manter a fome e miséria do povo pobre deste país.
Para uma inflação em torno de 5,75% ao ano, o banco impõe uma taxa de juros de 13,75% , ou seja 8% de juros reais, com isso inibe investimentos no país, nenhum empresário nacional ou estrangeiro, vai investir no sistema produtivo nacional tendo que arcar com uma taxa tão elevada, para que produzir se é mais lucrativo apostar no rentismo propiciado por esse descalabro.
A postura do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, é claramente contra o Brasil e tem por objetivo sabotar o governo Lula (eleito democraticamente), impedindo o crescimento econômico, nada a estranhar , afinal ele demonstrou por suas atitudes ser uma pessoa alinhada ao bolsonarismo, nas redes de Whatsapp apostou e previu a vitória de Bolsonaro nas eleições, fazia parte de um grupo chamado ministros de Bolsonaro, e foi votar , segundo consta nos dois turnos com camisa amarela.
Roberto Campos Neto é um homem do sistema financeiro infiltrado no governo brasileiro, para defender o interesse dos rentistas, afinal, por quase 20 anos foi alto funcionário do Santander.