No dia 06 de outubro do último ano, o eleitorado em Souto Soares, ao menos sua maioria, escolheu o advogado Dr Lucas Tadeu como prefeito municipal.
Após o pleito parte do eleitorado atribuiu a votação ao hoje, ex-prefeito André Sampaio (PT). Assim, o grupo politico considerou que o apoio do ex-prefeito foi crucial para o tamanho da vitória.
Obviamente, que nos bastidores esse apoio aconteceu através de um “acordo”, o ex-prefeito deve ter exigido o cumprimento de alguns benefícios, indicação de cargos e etc.
Na análise do secretariado do “novo” governo não é difícil perceber quem representa o antigo gestor, e quem representa o “novo “.
A questão é que essas indicações e representações não significa que o indicado receberá juntamente com a nomeação a confiança de quem possui a caneta.
E ao longo do tempo, e conforme as decisões da gestão é perceptível enxergar quem goza de confiança plena e quem é apenas um indicado.
Isto é uma novidade em gestão municipal? Óbvio que não, quase cem porcento dos municípios são assim. Acontece que para coordenar uma equipe neste formato exige-se um agente ou assessor que faça a política institucional.
O prefeito ou gestor municipal que reivindicar essa tarefa sofrerá danos irreparáveis se não tiver tempo e talento para o serviço.
Até porque, o EX sempre ficará de camarote, e tratando-se do ex-prefeito de Souto Soares, não é do perfil do próprio se indispor por senhor ninguém.
Já surgiu conversas nas esquinas de Souto Soares, afirmando que começam a aparecer os insatisfeitos, e que estão se juntando aos preteridos para criticarem o início do “novo” governo, assim como a inabilidade do gestor em conduzir a política institucional.
Mas afinal, porque o título “a volta dos que não foram“? Alguns secretários que continuam na gestão por indicação, e fazem parte dos insatisfeitos, já estão afirmando que o ex-prefeito, que não é tão EX assim, em 2028 retornará. Será? Deixa sua opinião…