A posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apesar de ter um público maior em relação a cerimônia de Jair Bolsonaro (PL) em 2019, resultou em uma “economia” de R$ 462,1 mil sobre a posse do ex-presidente. Enquanto o evento que confirmou a frente de Bolsonaro no executivo gastou R$ 1,09 milhão, considerando a correção da inflação, a posse do petista custou cerca de R$ 628 mil.
Vale lembrar que a posse de Lula contou com um público de 300 mil pessoas, mais que o dobro do registrado na cerimônia de Bolsonaro, que teve um público estimado em 115 mil.
De acordo com o Globo, os dados da posse de Lula correspondem apenas à cerimônia oficial, e não incluem o Festival do Futuro. Os shows não foram pagos com recursos da Presidência
Na posse de Lula, o principal gasto foi com o serviço de sonorização: foram R$ 194,1 mil. A segunda maior despesa foi com painéis de LED, que foram espalhados pela Esplanada dos Ministérios. Ao todo, foram alugados 185 painéis, por três dias, ao custo de R$ 142,2 mil.
Um diferencial que aumentou os custos da posse de Bolsonaro foi que os equipamentos foram alugados por mais tempo. Na cerimônia deste ano, as diárias foram de até três dias. Em 2019, alguns materiais ficaram disponíveis por até nove dias.
Os gastos com a cerimônia deste ano foram informados pela Secretaria-Geral da Presidência, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). As despesas ocorreram dentro de um contrato que o governo federal já tem desde o ano passado para a realização de eventos.