Uma mulher de 26 anos está desaparecida desde o mês passado em Barra da Estiva. O assunto ganhou destaque a nível de Estado da Bahia quando um grupo de amigos e familiares realizaram uma manifestação sobre o fato que é investigado pela Delegacia Territorial de Polícia Civil de Barra da Estiva. Imagens de câmeras de monitoramento mostram os últimos momentos de Beatriz Pires da Silva Santos, de 26 anos, antes do sumiço, quando entrou em um carro que seria de propriedade do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Barra da Estiva.
As informçãoes foram passadas ao Bahia Meio Dia [TV Sudoeste] pela Polícia Civil, consoante a reportagem exibida na ultima nesta sexta-feira (10). A suspeita é que o presidente do Sindicato e também da Câmara Municipal de Barra da Estiva, Valdnei de Silva Caires, do Podemos, fosse o motorista. Na quinta-feira (9) a Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão na sede do Parlamento Barra-Estivense, em duas fazendas do vereador e apreendeu o veículo.
De acordo com o advogado Jônatan Nunes Meireles, “a defesa encara com serenidade as investigações, está acompanhando, obviamente, que a defesa se manifesta pela inocência a situação que acontece que são obviamente trazidas à exposição se não com base em boatos, diga-se de passagem, boatos infundados, e que aguarda inclusive as manifestações para comprovar que não tem qualquer ligação com eventual fato criminoso, desaparecimento, nada nesse sentido”.
O vereador inclusive acompanhou as buscas, foi demonstrado que nada havia que pudesse fazer qualquer ligação com essa circunstância, a defesa acha exagerada algumas medidas, acerca por exemplo, do computador da Câmara de Vereadores já que a situação não tem qualquer ligação com eventual delito funcional, mas ainda assim fica tranquila e serena acreditando que não há nada de conteúdo comprometedor que faça com que haja ligação entre o investigado e qualquer atitude criminosa”, continuou o jovem jurista na entrevista gravada no seu escritório em Vitória da Conquista.
Ainda conforme o doutor Jônatan Meireles, “existe um carro parecido, é essa a alegação. Não há afirmação que o carro foi exatamente o suposto carro utilizado em algum dado momento”. “Como a defesa enxerga que não há qualquer problema nesse sentido, tampouco no investigado, o carro também foi entregue para eventual perícia para acompanhamento das investigações”, complementa. O edil está de licença das suas atividades na Câmara Municipal de Barra da Estiva.
